quarta-feira, 7 de setembro de 2016




Dos galhos retorcidos do poder
Nao nascem frutos ha tempos
Apodrecidas as bases da democracia
Fétidos momentos se descortinam
A liderança exercida pelo medo nao prosperara
As sombras se debatem tentando em vao
Resistir contra os raios da manha que se aproxima
Mas assim como a noite nao consegue
Impedir o brilhar da aurora florescente
A repressao, decrépita em suas bases
Nao podera vencer o vigor das vozes da justiça
Mesmo que nossas maos sejam amarradas
Ou nossos olhos chorem com a fumaça
Nada ira calar nossas vozes de revolta e resistencia.
Somos filhos da luta
Somos vencedores.


Ivan Anjo Diniz

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